Fundado em 2010, o G8 reúne grandes distribuidoras de material de construção do país para desenvolver relações mais maduras e lucrativas no setor. Através desta visão de negócio, o grupo busca desenvolver parte fundamental do mercado, e que também é seu maior cliente: o varejo independente, de médio e pequeno porte.

Segundo pesquisa da DataMktConstrução, em 2017 cerca de 63,5% (R$ 75,4 bilhões) do faturamento do varejo no setor foi composto por pequenas e médias lojas. Entre estatísticas e estudos, fica claro que o setor de material de construção é um dos mais descentralizados, altamente dependente de comércios familiares.

Com a expansão de tecnologias disruptivas do mercado tradicional, qual será o futuro destas milhares de pequenas lojas? Muitas oportunidades se apresentam ao setor, possibilitando melhor serviço, gestão de processos e prospecção de clientes. Porém, da mesma forma que apresenta benefícios, a perspectiva da revolução causada pela “Economia 4.0” prevê que muitas lojas e empresas desapareçam nos próximos anos em um mercado tão competitivo, inovador e digitalizado.

No dia 23 de janeiro, a Amazon inaugurou um CD de 40.000m² na cidade de Cajamar (SP).  Entre as categorias distribuídas pela gigante estadunidense, estarão itens pertencentes ao mercado de material de construção. Agora, a gigante americana poderá entregar diretamente para o cliente final cerca de 120 mil itens. Seria este fato uma grande ameaça para o varejo brasileiro?

Em um país onde mais de um terço da população não tem acesso à internet, é difícil de acreditar que esta tendência apresente resultados ruins significativos para o varejo de material de construção em médio prazo. Porém, é fato que a integração de vários canais (digitais e analógicos) para o atendimento ao cliente é a evolução natural do comércio, que algum dia chegará com força e urgência no setor.

Com espaço, capital e força de trabalho finitos, a expansão de lojas físicas não será mais prioridade em um mundo tão conectado e automatizado como é o da internet. Como, então, o varejo poderia se estabelecer no mundo digital de forma a concorrer com Home Centers, Atacarejos e a Amazon?

O G8 acredita que uma das formas com que a tecnologia pode fazer a diferença em negócios é no seu uso exponencial para gerar valor no relacionamento entre cliente e empresa. Assim,  a busca deve ser por capacitar e assessorar o varejo independente para aderir estas lojas ao movimento de digitalização do comércio.

 Confira a seguir, as principais iniciativas do grupo que atuam neste sentido:

Whatsapp Business

Há anos o grupo buscava criar um canal de comunicação direto com os clientes das distribuidoras além dos tradicionais. Mais do que isso, era importante que o processo fosse organizado e segmentado, de forma a oferecer para cada loja assessoria específica para as características da cada estabelecimento que fizesse parte da malha G8.

Desta forma, foi determinado que o aplicativo Whatsapp Business (versão do app de mensagens para empresas) seria a melhor forma de desenvolver uma solução de comunicação para os membros do grupo com cada segmento de clientes. Entre os conteúdos enviados às distribuidoras estão vídeos educativos com dicas de gestão, liderança e estratégia para os varejistas. 

1000 Vendedores G8

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Outro projeto do grupo que alia tecnologia, colaboração e relacionamento é o 1000 Vendedores G8. O nome se refere à conexão pretendida por meio da proposta da iniciativa: por meio de um aplicativo no celular treinar e integrar todos os representantes comerciais que trabalham no grupo.

 A meta principal é de, através de conteúdo produzido pelo grupo e fornecedores parceiros, educar os participantes com o objetivo de formar um representante comercial completo, que consiga gerar valor agregado ao varejista. Como consequência, é esperada a fidelização do cliente, fruto do conhecimento profundo do seu contato com a distribuidora (representante comercial), que domina desde questões básicas de vendas até aspectos mais complexos da gestão de uma loja de material de construção.

Distribuidoras G8

Individualmente, distribuidoras do grupo G8 vem sendo pioneiras no mercado há anos em ferramentas para modernizar a relação entre distribuidor e varejista, na busca da integração de múltiplos canais de atendimento e consulta para os lojistas. Em 2007, a Construjá construiu uma plataforma de e-commerce B2B para melhor atender seus clientes.

Outras distribuidoras seguiram a tendência, aderindo à ferramenta nos anos seguintes. Em 2017, a Construjá trouxe mais um canal para facilitar o atendimento ao cliente: um aplicativo para celular específico para o e-commerce B2B. Hoje, quatro distribuidoras já possuem ferramenta semelhante oferecendo uma série de opções para atendimento eficaz e digital ao lojista.

Na próxima terça-feira (dia 12 de março), será postada a continuação deste artigo com inovações de outros setores que podem ser utilizadas na área de material de construção!

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